quinta-feira, 30 de abril de 2009

Educação se aprende em casa ou na escola?


Crianças de 0 a 7 anos ficando horas longe da mãe ou do pai é certo? Talvez a questão nem seja essa, e sim o quanto os pais trabalham fora para poder dar sustento ao filho. Mas e a educação do filho(a) como fica? Quem os educa? As creches hoje dão todo o suporte para que os pais possam trabalhar tranqüilamente e ao buscar seus filhos, os encontrem seguros e com uma base pedagógica.
Isso porque as creches, ou escolinhas, como prefere dizer Ângela de Freitas, diretora da escolinha Criança Arteira, situada no bairro Petrópolis,na rua Artigas, nº 340, contam com uma estrutura muito boa e pessoas capazes de interagir com as crianças. Psicólogas, professoras contratadas, estagiárias, cozinheira, fonoaudióloga fazem parte do “staff” da escolinha “Criança Arteira”. Dividas em turmas referente a idade, ações ligadas àquela idade são usadas em sala de aula.
E como será para os pais deixarem seus filhos em lugares tão diferentes para as crianças? Receio? Saudades? Medo? Esses sentimentos são extremamente normais para os responsáveis pelas crianças e saber lidar com eles é o objetivo.
Rejane Souza, 34 anos, médica, mãe de Rodrigo, 2 anos, crê que essa distância ajuda no jeito da criança se tornar mais independente no futuro. E é com o futuro que ela mais se preocupa, pois sabe que quando criança, ela ainda estará ao seu lado, mas quando chega a fase da adolescência o jovem torna-se independente e toma suas próprias decisões, com ou sem o apoio do pai e da mãe. Por isso que Rejane aprova a idéia da escolinha de propor jogos, brincadeiras, passeios e bate-papos com a psicóloga. Seu filho Rodrigo tem chegado cansado em casa todos os dias, devido ao ritmo forte de suas tardes. Rejane conta que a saudade já foi maior, pois no inicio seu filho ficava em tempo integral na escolinha, mas há dois meses ele fica apenas do meio dia até ás 18h. “ Eu saí de um consultório pelas manhãs para ficar um pouco mais com meu filho, quero participar mais da vida dele. Mas tenho que trabalhar, e nas tarde ele fica na escolinha, local que me deixa super tranquila”.
Durante o dia são servidos café da manhã, lanche, almoço, um outro lanche e a janta. A cozinheira da escolinha “Criança Arteira” segue a risca as orientações da nutricionista. Há um dia na semana que o lanche é livre, e então as crianças levam de casa o que mais querem. Mas quando o lanche é servido pela escolinha, frutas, bolos, pães, sucos de fruta fazem parte do cardápio balanceado.
Angela Freitas ressalta a importancia da escolinha na vida da criança. “ O amadurecimento ta acontecendo cada vez mais cedo nos jovens, e aqui damos toda uma estrutura educacional para essas crianças de 0 a 7 anos que nos satisfaz muito o resultado de ver eles com 8, 9, 10 anos vindo aqui nos agradecer por todo um trabalho feito. É emocionante vermos eles já crescidos e tão espertos para a vida. Mas é claro que a educação vem dos pais, aqui a gente só ajuda, finaliza a diretora, formada em pedagogia.

terça-feira, 28 de abril de 2009

100 anos do Sport Club Internacional


Bom, sei muito bem que o centenário de um dos maiores clubes de futebol do mundo foi lá em 4 de abril de 2009, ou seja, se passaram longos 25 dias, mas como reativei um blog apenas no dia 27 desse mês, faço referência a esta data tão especial, ajudado pela revista "Placar"que acabo de ler . É a "Placar" especial que fala apenas do Inter, uma edição de colecionador. Revista essa muito bem finalizada, com belas ilustrações, textos e que trazem ótimas lembranças e histórias para relembrar fatos esquecidos e/ou novidades sobre esse o Clube do Povo, como é popularmente chamado no RS.Já se foram os primeiros 100 anos do Colorado, com muitas glórias, títulos, alegrias, ídolos dentro e fora do campo, algumas perdas, tanto na área esportiva, quanto na pessoal, desilusõese tantos outros sentimentos que o esporte, mas o futebol principalmente nos traz. Saber que esse amor que muitas pessoas não entendem que temos pelo futebol, pelo nosso time do coração, é um tipo de amor diferente dos demais. Chamado as vezes de amor doentio, de fanático, entre tantos outros adjetivos, ele tem a força de alegrar pessoas doentes, alegrar moradores de rua, substituir sentimentos ruins pelos bons. Sabidamente é algo forte, que só quem conhece, sabe.No meu caso, foi um amor que passou de geração a geração. Desde os tempos mais antigos, e que a mim, veio através do meu pai. Vejo isso em fotos, que desde pequeno, quando eu morava em Salvador - onde eu nasci- e também no Rio de Janeiro, onde vivi dos meus 2 aos 9 anos de idade, eu já usava camisa do Inter. Se eu tinha total noção daquilo? Não, comecei a saber o que era aquela linda camiseta aos 5 anos, creio eu. E quem disse que eu achei ruim esse interferência do meu pai na minha vida? Um domingo desses, após mais um Gre-Nal vencido pelo Colorado, agradeci a ele pessoalmente por ter me mostrado esse manto tão sagrado logo pequeno. E faço isso de novo. Obrigado pai, por ter me feito desde criança um Colorado.Sei de alguns que eram do meu time e trocaram de lado, assim como sei de gente que era do lado de lá, e hoje tem como sua segunda casa o estádio Beira-Rio. Algo anormal isso ao meu ver, pois vivemos na cidade de maior rivalidade do país, e uma das maiores do mundo, mas cada um sabe o que faz. Apenas acho isso algo como coisa de outro mundo.Voltando ao centenário em si, o Inter fez jus a sua grandeza e festejou junto com sua torcida de forma brilhante, organizada, bonita e muito elogiada. Isso orgulha seus seguidores, como engrandece também o rival, pois um não vive sem o outro. Ou você acha que o Inter seria tão grande se o Grêmio não existisse, e vice-versa? É claro que não, um não vive sem o outro. A comemoração dos 100 anos do Clube rememorou antigos ídolos, façanhas, feitos gloriosos com festa enorme no Gigantinho, para os associados do Inter, que já são mais de 82 mil. Porém apenas 4 mil puderam ir á festa devido ao espaço físico. Não compareci ao evento pois no dia 4 de abril eu estava na Serra, mas as imagens, áudios e relatos deixam claro que foi algo grandioso, como a própria história do Inter. Como a própria edição de Placar, como o programa especial do canal fechado Sportv e ESPN Brasil, assim como a TV Com também fez. E o que farei ao me formar no fim desse ano de 2009 e estar por aí, no mercado de trabalho, querendo trabalhar, e podendo ser um repórter esportivo e um setorista do Grêmio? Simples, ser profissional sempre. Ser altamente imparcial e fazer sempre procurando ser o mais correto.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Último ano de faculdade



Esse ano de 2009 vem a ser o último ano dentro de uma faculdade em um curso superior. Isso porque pretendo fazer pós, mestrado, doutorado ( talvez não tudo, mas com certeza uma especialização) e muitas faculdades nos dão essa oportunidade. Mas nesse último ano algumas coisas tem me agradado e outras não. Mas se bem que a vida é assim. Umas coisas nos fazem bem, outras nos fazem mal, e há também as que não interferem no nosso dia-a-dia. Mas voltando a faculdade, nesse ultimo e feliz ano algumas coisas que pareciam embassadas as nossas vistas, começam a clarear. Amizades e companhias ficaram mais fiéis, alguns professores mais solícitos, (algumas)aulas que contribuem mais... Mas é claro que nem tudo são flores. Coisas do tipo TCC valem a preocupação de todos, acúmulos de provas, trabalhos e seminários custam a ser finalizados. Umas aulas tendem a ser chatas e repetitivas, assim como ir todo santo dia na faculdade para por o carro no mesmo estacionamento, passar pelo mesmo bar, seguir o mesmo caminho até a sala de aula, enfim, várias coisas que tornam a rotina, uma chatice normal do cotidiano. E daí, pergunto eu?! A vida é cheia dessas coisas para muita gente e não é por isso que elas deixam de ser felizes. Seria o stress normal de ser o último ano de faculdade com a cabeça no já citado Tcc, valores a serem pagos para a colação de grau, festa de fim de ano, e não pegar nenhum G2. Isso já me parece coisa suficiente para que esse último ano seja movimentado o bastante para nem vermos o tempo passar e assim quando notarmos, o nosso tão esperado último ano de faculdade já tenha passado. E sim, se fizermos uma enquete, muitos querem que acabe logo essa ano de tarefas sem fim, mas ao acabar, o que faremos? Sentiremos muita falta? Pensaremos que não aproveitamos o suficiente para fazer o valor investido pelo pai e mãe valerem a pena? Bom isso posso postar aqui no fim de 2009, mas com certeza, o stress já está rolando, preocupações estão presentes, e a vontade de que 2009 passe logo mais forte do que nunca. Então... que 2009 seja curto e proveitoso para todos.