sexta-feira, 5 de junho de 2009

Redução de IPI agita o mercado


Neste ano de 2009 o Governo Federal decidiu dar uma mexida no comércio. Com a crise global atacando em todas as frentes e desestimulando as compras, a ordem de Brasília foi de que reduzissem as alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados, conhecido como IPI. Com essa diminuição os preços dos produtos conhecidos como “linha branca” ficaram mais acessíveis ao consumidor. Geladeiras, lava-roupas e fogões, por exemplo, tiveram suas reduções de 15% para 5 %, 20% para 10 % e 5% para 0% respectivamente.
A rede BIG e Nacional, uma das maiores no estado do Rio Grande do Sul que agora é operado pela rede americana da Wal-Mart aumentou suas vendas cerca de 30%. Responsável por assuntos corporativos do Wal-Mart Brasil, Juliano Rigatti, citou que “antes da redução a expectativa de crescimento nas vendar era de 15 %, com a redução por parte do Governo Federal, dobramos” ressalta ele. Segundo a Assessoria do Wal-Mart Brasil, os clientes da rede de lojas merecem esse desconto e a própria Wal-Mart vê um enorme desafio em entender as mudanças sociais que ocorrem hoje no país.
Outras redes varejistas como as Lojas Colombo e Magazine Luiza também aumentaram suas vendas desde a redução do IPI. Com isso o Governo Federal atingiu a meta de estimular as compras e fazer com que o dinheiro circule no país.
A dona de casa, Maria Camargo, 63 anos tinha há um bom tempo a ideia de comprar um fogão novo para sua casa em Porto Alegre. Porém o preço alto a afastava. “ Meu fogão era antigo, gastava muito gás, mas eu já estava acostumada com ele. Como ficou mais barato, resolvi pegar um dinheiro guardado e comprar um novo”. “Acho que fiz certo porque além de novo e bonito, ele economiza no gás lá de casa”, finaliza a Dona Maria.
Divulgado no dia 17 de abril de 2009, a redução do IPI modificou a economia brasileira. Isso porque o Governo Federal deixou de arrecadar alguns milhões de reais em taxas, porém fez a economia não parar devido á crise mundial. O economista e também contatdor, Mário Andrade concorda com a ação do Governo. “Com a crise afetando todos países e as dificuldades escancaradas aos olhos de quem quer ver, o Governo juntamente com Guido Mantega, Ministro da Fazenda, tomou essa decisão de cortar as taxas, para estimular as compras no comércio e assim fazem a moeda não parar de circular”. Quanto ao caso de deixar de arrecadar dinheiro com a redução do IPI, Mario Andrade conclui. “Era necessária essa perda. Melhor perder agora e estimular os consumidores, do que deixá-los em casa sem ir as compras e mais tarde sofrer com a falta de consumo, deixando as empresas com estoque alto, sem lucro e demitindo seus funcionários”.

Um comentário:

  1. Como vou casar em breve, vou correr e comprar algo antes que o imposto vá as alturas novamente

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